Eu não procuro nada em ti,
nem em mim próprio, é algo em ti
que procura algo em ti
no labirinto dos meus pensamentos.
Eu estou entre ti e ti,
e a minha vida, os meus sentidos
(principalmente os meus sentidos)
toldam de sombras o teu rosto.
O meu rosto não reflecte a tua imagem,
o meu silêncio não te deixa falar,
o meu corpo não deixa que se juntem
as partes dispersas de ti em mim.
Eu sou talvez
aquele que procuras,
e as minhas dúvidas a tua voz
chamando do fundo do meu coração.
Poema lindo! Obrigada pela partilha.
ResponderEliminarBeijos.
Tão simples e tão cheio de conteúdo...
ResponderEliminarBeijo
Bem haja por nos continuar a mostrar, que arte só pode ser verdade, quando se sente.
ResponderEliminarUm abraço
Eduarda
Quanto amor!
ResponderEliminarBelíssimo!
ResponderEliminarObrigada, Rui :) Há poemas tão belos, quanto reconfortantes.
Uma maneira diferente de dizer o Amor, de o escrever e de o sentir...Manuel António Pina, tem este dom; duma aparente confusão de sentimentos, mostra-nos tudo, com a maior clareza!
ResponderEliminarBjs.
M.M.