Não, não há morte.
Nem esta pedra é morta,
Nem morto está o fruto que tombou:
Têm vida no contorno dos meus dedos,
Respiram na cadência do meu sangue,
Do bafo que os tocou.
Assim um dia, quando esta mão secar,
Na lembrança doutra mão perdurará,
Como a boca guardará caladamente
O perfume da boca que beijou.
in Os poemas possíveis
Lindo esse poema.
ResponderEliminarDeixo também a minha homenagem a esse fantástico escritor que É Saramago.Ficará sempre connosco através das suas palavras.
Pois que a língua que falo é de outra raça
ResponderEliminar- José Saramago
Belo tributo... Também escolhi esta foto para o Facebook.
ResponderEliminarUm beijo (também fizeste obras no blog; ficou muito bem)
lindíssimo!
ResponderEliminarum beijo
ps - também mudaste a casa... ficou muito bem!