Oiço o vento puxar conversa.
A minha indiferença vai castigar-me.
Apetece-me fechar os olhos... teimo!
Não combinámos hora,
não combinámos nada.
Pensei apenas que viesses…
como às vezes vens!
É bom quando temos algo combinado.
Sei que vens,
preparo-me.
Aproxima-se a hora e o entusiasmo aumenta,
por isso gosto de combinar!
Não apenas para saber se vens,
para viver intensamente o momento anterior à tua chegada!
in Pin, uma explicação de ternura
Prelúdio da Suite em Sol Maior, BWV 1007, de J. S. Bach,
uma das célebres páginas da história da música.
Tanya Tomkins - Violoncelo barroco
Belo poema
ResponderEliminarSimples como eu admiro...
em abraço
Olá José Rui
ResponderEliminarMuito agradável o seu blogue, está repleto de boa poesia e boa música... gostei, particularmente deste prelúdio.
Um abraço
José
Um poema no sentido da espera.
ResponderEliminarUm abraço
Chris
Os poemas da Luísa (Pin) são todos eles muito sentidos. O livro Pin, uma explicação de ternura, quase nos faz viver os poemas, faz-nos sentir a imensa ternura com que foram escritos, para além da qualidade literária e da concepção artística do livro. Já aqui falei dele e de novo o recomendo.
ResponderEliminarmuito obrigada pelo prelúdio... muito obrigada pelas palavras... muito obrigada pelo post... muito obrigada
ResponderEliminarquando a dia 20... sim, irei!
um beijo
luísa