À hora em que as tardes descem,
noite aspergindo nos ares,
as coisas familiares
noutras formas acontecem.
As arestas emudecem.
Abrem-se flores nos olhares.
Em perspectivas lunares
lixo e pedras resplandecem.
Silêncios, perfis de lagos,
escorrem cortinas de afagos,
malhas tecidas de engodos.
Apetece acreditar,
ter esperanças, confiar,
amar a tudo e a todos.
noite aspergindo nos ares,
as coisas familiares
noutras formas acontecem.
As arestas emudecem.
Abrem-se flores nos olhares.
Em perspectivas lunares
lixo e pedras resplandecem.
Silêncios, perfis de lagos,
escorrem cortinas de afagos,
malhas tecidas de engodos.
Apetece acreditar,
ter esperanças, confiar,
amar a tudo e a todos.
António Gedeão
in Movimento Perpétuo, 1956
in Movimento Perpétuo, 1956
Que belo poema...
ResponderEliminarUm beijo
O poema é mt bonito e eu nao conhecia, só por isso ja valeu :)
ResponderEliminarMas a imagem é lindaaaaaaaaaaaa, ADOREI!
Tb gostei mt da musica do post abaixo...
Conclusao: adoro a blogosfera!!!
Vou voltar com mais tempo e prestar mais atençao em mais coisas daqui!
um beijo
e
obrigada pela visita
e
parabéns pleo blog!!
fatima
Lindo este poema de Gedeão.
ResponderEliminarUma simplicidade poética enorme. Adoro.
Muitos beijos, obrigada pela partilha.
Uma boa escolha, igualmente intensa...Pela simplicidade, pela verdade expressa...
ResponderEliminarObrigada pela visita....e um bom ano 2010....
Beijos e abraços
Marta
António Gedeão, sempre uma óptima escolha!
ResponderEliminarParabéns!
um abraço
ana claudia
Venho atrasada 3 dias, mas nunca é tarde para desejar uma vida feliz.
ResponderEliminarÉ o que lhe desejo.
Um abraço
Eduarda
A noite, como o sonho, transforma em ouro o rabo do touro. :)
ResponderEliminarHá noites assim! E deixamo-nos amar e estamos predispostos a amar toda a gente...Gedeão era Sábio!
ResponderEliminarBjs.
Maria Mamede