Para cá de mim e para lá de mim, antes e depois.
E entre mim eu, isto é, palavras,
formas indecisas
procurando um eixo que
lhes dê peso, um sentido capaz de conter
a sua inocência
uma voz (uma palavra) a que se prender
antes de se despedaçarem
contra tanto silêncio.
São elas, as tuas palavras, quem diz «eu»;
se tiveres ouvidos suficientemente privados
podes escutar o seu coração
pulsando sob a palavra da tua existência,
entre o para cá de ti e o para lá de ti.
Tu és aquilo que as tuas palavras ouvem,
ouves o teu coração (as tuas palavras «o teu coração»)?
E entre mim eu, isto é, palavras,
formas indecisas
procurando um eixo que
lhes dê peso, um sentido capaz de conter
a sua inocência
uma voz (uma palavra) a que se prender
antes de se despedaçarem
contra tanto silêncio.
São elas, as tuas palavras, quem diz «eu»;
se tiveres ouvidos suficientemente privados
podes escutar o seu coração
pulsando sob a palavra da tua existência,
entre o para cá de ti e o para lá de ti.
Tu és aquilo que as tuas palavras ouvem,
ouves o teu coração (as tuas palavras «o teu coração»)?
Palavras simples mas cheias de conteúdo...
ResponderEliminarGostei de ler, em merecido silêncio. Bj
Nem sempre nas palavras cabe o eu.
ResponderEliminarAcho que o coração pode ser bem maior e que não cabe em palavras, ainda há muitas por inventar.
Bjos
Aqui encontro sempre bons poemas... é sempre um bom regresso...
ResponderEliminarabraço
Li. Mas........ é demasiado silêncio para mim ;)
ResponderEliminarE o pior é quando, silênciamos as palavras e o coração, dói, dói... que se farta!!!
ResponderEliminarUm abraço
Eduarda
Bela escolha.
ResponderEliminarGrata pela partilha, pois desconheço a obra do autor.
Mesmo tendo consciência da utilidade do silêncio...a mim pesa-me, não o suporto.
Beijinhos