sexta-feira, 15 de julho de 2011

Lágrima


John Dowland (1563-1626): Lachrimae Antiquae (Jordi Savall - Hespérion XX)


Dos olhos me cais,
redonda formosura.
Quase fruto ou lua,
cais desamparada.
Regressa à água
mais pura do dia,
obscuro alimento
de altas açucenas.
Breve arquitectura
de melancolia
Lágrima, apenas.

4 comentários:

  1. Lindo poema

    gostei e deixo um beijo

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  2. ÁFRICA EM POESIA, obrigado pela visita e apreço.
    Um beijo

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  3. Que lindo seu poema, com doçura na alma. Gostei muito de visitar seu blog, e te ler um pouco. Convido a conhecer o meu blog. Um abraço!

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  4. Meu querido Amigo José Rui, há quanto tempo!
    Desde que deixei os Blogs, que cá não vinha.
    Votos de tudo a correr bem para si.
    Um beijo enorme.
    Maria Mamede

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