Faróis distantes...
Incerteza da vida...
Voltou crescendo a luz acesa avançadamente,
No acaso do olhar perdido...
Álvaro de Campos
(Fernando Pessoa)
Dominador da escuridão, forte e incisivo, o farol atira-se contra a noite, na tormenta e na bonança. Assinala os perigos, encaminha para bom porto, dá referências para navegar.
Assim é o ideal. Edificação grandiosa que sobressai na vida de cada qual. Nas horas calmas é belo de contemplar. Nas difíceis, ele está lá: luminoso, forte e seguro, na sua total grandeza. Quem nunca o edificou sentir-se-à perdido, abandonado às vagas incertas, vencido.
Um ideal! Saber o que se quer na vida, dar sentido ao viver.
Numa fortaleza assim erguida, ainda que a chama se apague, alguém a virá acender.
Há faróis tangíveis, como o da figura e os intangíveis, que iluminam a escuridão na noite do espírito.
ResponderEliminarTodos são indispensáveis à nossa Caminhada!
Bj
Maria Mamede