quinta-feira, 28 de maio de 2009

Ninharias

A futilidade alastra por aí, já não é coisa que nos espante. Que as pessoas vivam dessas futilidades e para essas futilidades já começa a preocupar! Ninharias que parecem sempre caber no profundo poço da miséria humana, mas que o vão enchendo até não mais lá ter lugar o verdadeiramente importante. Isto faz pensar!...
Assim acontece nas relações pessoais, matrimoniais, de amizade, de trabalho, perde-se o horizonte do fundamental e vive-se apenas o acessório, o imediato. Valoriza-se mais a pequena parte (às vezes a pior!...) do que o todo, julga-se uma pessoa por um ínfimo gesto, desligado do todo que é a sua vida! E assim nos desiludimos e iludimos tantas vezes, respirando o fútil, o banal, até ficarmos intoxicados; incapazes de inalar a verdadeira riqueza de uma relação, desprezando e desvirtuando a autenticidade do que em nós é realmente grandioso.

1 comentário:

  1. Olá José Rui, boa tarde. Concordo consigo, meu Amigo, mas são essas dificuldades, esses, chamesmos-lhes, "desamores", que fazem a separação do "trigo" e do "joio"... é esse joeirar que faz da vida uma prova de esforço constante, mas bem vistas as coisas, MARAVILHOSA!!!

    Beijos

    Maria Mamede

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