domingo, 7 de dezembro de 2008

Ricas prendas

No meio de tanta azáfama esquecemo-nos que o Natal é uma festa cristã. Não estranho que os não cristãos se associem a ela, procurando fazer uma festa de família, de amigos, um tempo para partilhar com os outros. Ninguém quer viver o Natal na solidão.
Oferecem-se então presentes, tradição que simboliza os dons oferecidos pelos Magos ao Menino Jesus. Hoje poderemos dar-lhe ainda o significado de que Deus se tornou presente na vida da humanidade, enviando-lhe o seu Filho.
Ah, com este sentido poderemos voltar à essência! Através de um presente, tornarmo-nos presentes na vida dos outros! Esqueçamos as prendas que se dão só por dar, o dinheiro que vamos gastar, onde e o quê para comprar. Recordo o exemplo da minha amiga Mariana, que sempre que possível procura ela própria, com a sua família, fazer os presentes. Surpreende-nos com lindas caixas maravilhosamente forradas, bolachinhas feitas em conjunto com os filhos, um belo postal com uma especial mensagem, e estes são apenas alguns exemplos. Temos tudo guardado (até, as bolachas, que mais que no estômago, ficam no coração!), e assim torna a sua família mais presente no seio de outra família, e faz com que a amizade, continuamente recordada, esteja sempre presente também.
É disto que precisamos, não de prendas de maior ou menor valor, mas de presentes que nos tornem de facto mais presentes na vida de alguém.

2 comentários:

  1. " Não te esqueças do principal.
    Põe Jesus no teu Natal!"

    Ele, o Emanuel, é a grande prenda que os homens esperam e não dizem, e que as crianças sonham encontrar no carinho e no tempo dos seus pais ao preparar a festa do Natal.

    Um Natal repleto de boa música e daquela ternura infinita que brota ainda hoje dos presépios esquecidos de hoje... onde há tanta fidelidade, paz e alegria de viver.

    Com muita amizade, teu homónimo, Rui Pedro

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  2. Caro Pe. Rui

    Como é bom receber as tuas palavras. Os nossos amigos referem também isso, ao ler o blogue! Obrigado por esse acrescento que enriquece muito o que eu escrevi, e que assim é partilhado com todos.

    Um forte abraço
    Zé Rui

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