
Passamos pelas coisas sem as ver,
gastos, como animais envelhecidos:
se alguém chama por nós não respondemos,
se alguém nos pede amor não estremecemos,
como frutos de sombra sem sabor,
vamos caindo ao chão, apodrecidos.
Eugénio de Andrade
(1923-2005)
(1923-2005)
Às vezes é assim mesmo...
ResponderEliminarMuito certo.
ResponderEliminarÀ velocidade dos tempos, olhamos sem ver.
E que mal fazemos, tantas vezes nós mesmos!
Um abraço
esp
Esplêndido!
ResponderEliminarAMO DE PAIXÃO, EUGÉNIO DE ANDRADE!
ResponderEliminarObrigada pelas tuas visitas!!! e escolhas para este teu blog!
BEIJO
CLAUDIA