
Na Primavera, a vi dormindo;
logo a prendi, atada em rosas.
Não as sentiu, no sono fundo.
Fitei-a bem, pende-me a vida
por este olhar, da sua vida!
Assim senti, mas não sabia.
Só um murmúrio, falei sem fala,
e sacudiu-lhe os róseos laços.
E ela acordou, do fundo sono.
Fitou-me bem, pende-lhe a vida,
por este olhar, da minha vida.
E à nossa volta, é o Paraíso.
(1724-1803)
(trad. de Jorge de Sena)
Tocante... um poema que expressa sentimentos fortes mas de uma forma sensível e elegante. Assim são as rosas...
ResponderEliminarAs rosas são flores, e flores são poemas.
ResponderEliminarComovente, este.
não são as minhas flores... mas "são rosas, senhor!"
ResponderEliminarum abraço, zé rui
Perfumes únicos, estes...
ResponderEliminarBeijinhos
Quanto a mim, o Paraíso deverá ter um imenso rosal!!!
ResponderEliminarBjs.
M.M.