sexta-feira, 9 de outubro de 2009

A terra que nós somos

Terra. Nós somos como ela. Cai em nós a semente trazida pelo vento de um encontro, de uma conversa, de uma leitura, de uma mensagem, de uma música: somos terreno para tudo germinar em nós.
Que nasce dessa semente? Dará fruto? A variedade do fruto conforme a semente, a qualidade do fruto conforme a qualidade da terra. Mas há ainda aquilo que alimenta esse terreno e o torna fértil, a água que o rega, o sol que nele bate, a matéria biológica que o torna mais rico. Assim como em nós o nosso pensar, sentir, viver...
Somos terreno onde cresce o belo fruto, ou onde podem germinar ervas daninhas que impedem o fruto de crescer. E não o deixemos ao acaso, aí deveremos intervir nós: cuidar do que nasce no nosso terreno, permitir que o fruto seja cada vez melhor em força e virtude, e limpar a terra de tudo o que a esse fruto possa causar dano.

3 comentários:

  1. Foste abraçado! Passa pelo meu blog...

    Parabéns pelo texto. Bem conseguido!

    Beijinho, Tia

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  2. Olá meu Amigo, boa tarde!
    Concordo com essa sua reflexão.
    Porque gostei muito do que dize dessa maneira doce com que o faz, lembrei um poema que escrevi há alguns anos, para um livro "COISAS PARA OS MEUS NETOS", ainda sem fim à vista, netos esses que nessa altura ainda não tinha.
    Dele, (o poema, evidentemente) lhe darei conhecimento.
    Um beijo enorme da
    Maria Mamede

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  3. senti-me terra
    senti-me grão,
    água, fogo
    furacão
    senti-me mar
    senti-me rio
    num misto, senti
    calor e frio
    tudo
    porque me sinto gente
    e de tantos quereres tenho a semente


    um abraço

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