"O bafo de todas as coisas faz cantar, como flautas, os meus pensamentos" (Rabindranath Tagore). Assim acontece comigo, sou um pensador permanente, sem qualquer pretensão quanto à maior ou menor grandeza e validade desses pensamentos. Nunca fico indiferente ao bafo de tudo o que me rodeia: mesmo que haja ruído à minha volta, faço silêncio dentro de mim... e penso.
"A ESCRITA é a minha primeira morada de silêncio", diz o nosso grande poeta Al Berto. Para mim é a segunda: talvez por não ser escritor, primeiro vêm sempre longos momentos a pensar. Depois, como se tocasse Flauta, procuro neles alguma musicalidade e aqui os escrevo, na esperança de que outros pensamentos completem o meu e assim formem outro... mais profundo, mais completo.
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