No teu rosto começa a madrugada.
Luz abrindo,
de rosa em rosa,
transparente e molhada.
Melodia
distante mas segura;
irrompendo da terra,
quente, redonda, madura.
Mar imenso,
praia deserta, horizontal e calma.
Sabor agreste.
Rosto da minha alma.
Eugénio de Andrade
in Os Amantes Sem Dinheiro
in Os Amantes Sem Dinheiro
Eugénio de Andrade e a beleza, quase sempre tranquila da sua poesia!
ResponderEliminarMuito belo este poema e também a imagem escolhida.
Parabéns meu Amigo, como sempre!
Bj
Maria Mamede