terça-feira, 13 de outubro de 2009

Musical(idade)


Depois de trabalhar até tarde num rol de partituras, ouvi e sosseguei com este tema de Sakamoto, enquanto tomava Um Chá no Deserto. E gostei... da música e do Chá! Trouxe de lá um poema, escrito por AnaMar, para o Dia Mundial da Música:

E(n)levo
a
melodia rente ao coração.

Maestro que sabe de cor
sem ler
a
arte
e
técnica
de combinar os sons
sem
pauta
cem
notas
uma
clave de sol.

Orquestra
os
s
e
n
t
i
d
o
s
à flor da (minha) pele.

Música pelos teus dedos tocada...

Sinfonia ritmada
romance
paixão
aventura
tatuagem de papel.

10 comentários:

  1. Linda a música. Lindo o poema da AnaMar! Beijos.

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  2. Ola José,

    Ao que parece estivemos no mesmo espaço no sabado... nao nos conhecemos na altura... vim até aqui, ouvir a tua musica e o que encontrei?! Um poema da AnaMar... lindo e sentido como ela tao bem sabe fazer...! Posso servir-me tambem de um pouco de chá? Ouço a tua musica, bebo um gole de chá e falo no silencio ao coraçao dos amigos.

    Um beijo
    CA

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  3. Paula, é como dizes: são belos!

    Cátia, serve-te, sff! Do chá e de tudo o que aqui te apetecer ler e ouvir. E volta de novo!

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  4. Neste enlevo me envolvo. Neste som me embalo. Nestas palavras me aconchego. Foi bom passar por aqui
    um beijo

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  5. Gostei muito deste Chá musical e do ambiente acolhedor que o envolve.

    Voltarei para descobrir mais sentires que por aqui se contam.

    Obrigada pelas palavras que me deixaste.

    Cumprimentos

    Susana

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  6. Caro José Rui
    Pois então não é que, fui beber "Um Chá no Deserto" e deliciei-me com uma das boas coisas da vida: - Poesia.
    Também por aqui entrei, pela primeira vez, e não é que também me surpreeendo, com o esmero do binómio : "Música - Poesia"?
    Existem várias coincidências meu caro, costela transmontana, o meu pai era de Rebordainhos, aldeia bem próxima de Bragança,cidade onde ainda hoje mantenho muitos amigos e familiares,local que me lembra a minha infância e adolescência, pois como deve saber, até algum tempo atráz, os pais, nas chamadas férias grandes, deslocavam-nos até ao colinho dos avós,e eu lá ía...
    As férias eram sempre passadas na cidade onde os meus avós residiam e na aldeia onte mantinham casa, daí o meu apego a essa zona do país, onde de vez em quando o coração me pede que visite.
    Mais uma coincidência, resido perto da Escola de Música NSDC.
    Diga-me honestamente, se tenho ou não razão, para de quando em vez regressar à zona mais linda da país?
    Tenho orgulho em ser, quase transmontana, só não nasci por ali,senão seria ORGULHOSAMENTE TRANSMONTANA.
    Um abraço
    Eduarda

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  7. Estou longe de Lisboa.
    Em trabalho, na Serra. Cheguei há pouco, mudança de roupa, duche e na espera para o jantar, visito os amigos.
    Estou sem palavras. emocionada, o peito a transbordar de...alegria, vaidade, nem sei. A transbordar deste ar puro. A transbordar da pureza da musica que soltas e da meiguice com que usas as palavras que são de todos.
    Uma surpresa agradabilíssima...
    Resta-me em agradecimento, tentar orquestrar palavras que sintas como musica.

    (Mas quem gostava de te ouvir tocar era eu).
    1001 bjs

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  8. AnaMar, a beleza das tuas palavras foi o prelúdio para esta mensagem. Sakamoto deu uma ajuda para sonoramente as ilustrar.
    (Muito gostarei que em breve me oiças!)

    Beijos 1000 (pelo teu poema!)+ 1 (que sempre daria!)

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  9. Contracena, obrigado pela sua simpatia!
    Agradeço a sua visita e não deixe de tomar "Um Chá no Deserto", a amiga AnaMar bem merece!

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  10. que bonito aqui encontrar amizade na música e nas palavras.
    beijos à ana.mar e para ti, zé rui
    luísa

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