Olhando para a montanha, os menos experientes sofrem a tentação de a escalar de uma só vez: não tarda a sofrerem do mal das alturas, a falta de oxigenação sanguínea, cansaço, etc., e lá vêm por aí abaixo.
Outros há que sabem refrear os seus intentos, e procuram fazer a escalada de uma forma serena, lenta, progressiva, não se esquecendo de desfrutar do prazer da subida, de se deleitar com a beleza da paisagem.
O mesmo se passa na vida, há quem queira subir depressa demais, sem olhar a meios, capaz de espezinhar até aqueles que o ajudam a subir. Até que um dia são arrastados pelos pedregulhos ou pelos aludes, e aí vêm eles por vezes até mais abaixo do que o ponto de partida.
Há que valorizar a humildade de quem sobe pouco a pouco, calculando bem cada passo. De quem constrói bem os alicerces do edifício para que venha a atingir as alturas. Maior valor têm ainda aqueles que em qualquer ponto da subida da montanha ou de qualquer andar do edifício, nunca deixam de ajudar os que estão acima, abaixo ou ao lado.
Caro amigo José Rui
ResponderEliminarAchei fantástico o pensamento acerca da montanha. Há que subir a montanha devagar e com moderação. Infelizmente quanto mais alta é a subida maior é a queda, e todos os dias nos deparamos com pessoas assim (ou seja que querem tudo muito rapidamente sem olhar a meios), temos de tentar ajudá-los.
Sandra Silva (Secretaria EMNSC)